quinta-feira, 18 de abril de 2013

SERTANEJA





O sol ardente não abrasa,
Apenas brilha nos verdes campos do sertão,
Emoldurando a bela cabocla:
Pezinhos descalços e olhar maroto!

Passa o vento...  E seus negros cabelos
Formam pêndulos sobre os ombros
Balançando como arvoredos
Em cambiante langor!

Suas mãos tocam as águas cristalinas
Do intermitente ribeirão
E, chocando-se,

Formam cisalhas de prata:
Elo indizível de inocente formosura
Como gotas de cristal!



Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da Internet

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