O sol ardente não abrasa,
Apenas brilha nos verdes campos do sertão,
Emoldurando a bela cabocla:
Pezinhos descalços e olhar maroto!
Passa o vento... E seus negros cabelos
Formam pêndulos sobre os ombros
Balançando como arvoredos
Em cambiante langor!
Suas mãos tocam as águas cristalinas
Do intermitente ribeirão
E, chocando-se,
Formam cisalhas de prata:
Elo indizível de inocente formosura
Como gotas de cristal!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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