segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

SILHUETAS



                   

                                   No meu silêncio transfigurado,
                                   Assim como um navio
Que passa pela noite,
Fora do alcance da voz,
Sou teu escudo invisível

E em noites taciturnas,
Entre sândalos de bem-me-quer,
Faço silhuetas de ti,
Visualizando tua imagem
E teus segredos de mulher.

Os meus olhos lacrimejam
E as lágrimas escorrem em pétalas
Na quietude que me afaga a alma
Como se fosse a última página
Que escrevo no livro da memória...

Odes de amor perfeito...
Mas só me restam os versos que fiz
Buscando seus olhos inquietos
No meu viver carmesim.



Autoria:  Antenor Rosalino


Imagem da internet


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

RESENHA

            




                    RESENHA PARA O LIVRO “ODISSEIA POÉTICA” DO POETA
                                                 ANTENOR ROSALINO


  Acabo de receber do meu amigo poeta Antenor Rosalino,  nascido em Araçatuba - SP, um valioso presente que me trouxe alegria e emoção, um exemplar do seu livro “ODISSÉIA POÉITCA”, que tive a honra e alegria de prefaciar.
  A publicação do referido livro é fruto do 1º Concurso Nacional de Poesias, realizado no ano de 2015, pela Ordem dos Poetas do Brasil (OPB), no qual, o poeta Antenor obteve o primeiro lugar.
  Esta obra de imenso valor cultural está compilada em 100 poemas, sendo que nos 06 últimos, o poeta presta homenagem aos seus familiares, formando um total de 126 páginas iluminadas pelo brilho das estrelas.
Falar da poeticidade de Antenor é colocá-lo entre os maiores ícones da nossa Literatura Lírica Contemporânea, como uma estrela maior a nos encantar e deleitar com sua soberania inenarrável. São poemas tecidos à luz dos arrebóis, onde o poeta se reveste da magia cósmica para transmitir mensagens de paz aos leitores que as leiam e o admiram. Sua poesia também canta a esperança e as aleluias do amor, mostrando assim que qualquer ser humano pode alçar vôo para as regiões mais altas do sonho. Às vezes, chega a comover quando relembra os arrebóis carmesins. O poeta decanta ainda, as dificuldades e  sofrimentos do seu país, num lamento profundo. Exortando os patrícios a lutarem por um futuro melhor. Seja em qual for a situação, como  lembrar de sua infância e adolescência ou mesmo no presente, na fase outonal, seus versos poéticos é de uma beleza rara, encantadora e elegante, delineando versos diluídos em poeiras de estrelas.
  Vou deixar para o público leitor, principalmente o grande séquito que acompanha o nobre poeta nos sites e nas redes sociais, conferir a maravilhosa poeticidade que emana de seu versejar. Apenas visualizarei a última estrofe do poema “Amarras Estelares” em que, para meu sentir, Antenor atingiu o clímax de lirismo puro e ímpar. Veja:
         “As auroras brilharão
          Quando, então, desprenderei
          Teus laços das estrelas,
           Para amarrar-te também
           Neste sol dos dias meus.“

Que lindoI O amor voejando nos laços da poesia.
Parabéns, nobre poeta! Que Deus ilumine e abençoe cada vez mais o seu talento, sua inteligência, superando os momentos difíceis para atingir seus objetivos. Continue brilhando no firmamento de nossa literatura, pois assim o intitulei “O Poeta das Estrelas.”.
OBS. Recomendo a leitura deste valioso tesouro cultural. Vale a pena conferir!


                                                              Maria de Jesus Araújo Carvalho