No encantamento mágico
do amanhecer,
Contemplo a nostálgica
pousada
De inocente cisne à
beira de profundo lago.
Os passarinhos
gorjeiam em revoadas
E, mansamente, raios
dourados e multicores
Anunciam a alegre
chegada do sol,
Derramando suas
bênçãos com florescência vivaz.
Na brevidade do dia
fugaz,
Vem a poesia do
entardecer!
Por vezes,
vagarosamente,
O pranto das nuvens
cai...
E logo chega o
anoitecer,
Trazendo a suave brisa
Trepidando os rios em
seu curso,
Procurando o mar.
Final do dia!
As montanhas
silenciosas
Vestem o manto
crepuscular.
Brilham
sorrisos..., sob a luz do luar.
Antenor Rosalino