No fluir
breve do tempo:
Tantas
delícias lunares
Ostentam ao
meu coração
Belas visões estelares,
Refletindo em
cordilheiras
Os astros
entre os luares.
Estrelas
dormem no dia
Para
acordarem na noite
E enfeitar o
céu num encanto,
Dando adeus
aos vis açoites
Oriundos de
insanidades
E de atitudes
afoites.
Os meus olhos
lacrimejam,
Não por falta
de magia,
Mas por não
ter contemplado,
- em meu
reino de alforria -,
Por mais
tempo o plenilúnio
E a celeste
poesia.
As crisálidas
despertam
No tempo e à
sombra do vento,
A energia que
se emana
Nos olhares
sem lamento,
Vicejando
trajetórias
Somente de
encantamento.
Cai, enfim, a
noite bela
Disseminando
ternura
Nas cidades e
sertões,
Abraçando a
formosura
Que o som da
brisa fecunda
Na sinfonia
mais pura.
E transcendo
as ilusões
- Sem codeína
que mata -,
O manto
estelar supremo
Ostenta a lua
de prata,
Escondendo
seus mistérios
Na profundeza
da mata.
Autoria: Antenor Rosalino
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