Debruçado no ideal
Do meu sonho sublimado,
Enterneço-me no doce encanto
Deste país imaginário!
O amor paira no ar,
Tão etéreo no lugar,
Onde brilha em regozijo
A poesia em cada olhar.
Não existem guerrilhas
debaldes.
Os tanques de guerra são
tênderes
De alegria que passa e
invade.
Neste céu azul-anil
As nuvens ziquezagueiam
Suavemente a bailarem.
Os seus rios são cristalinos
Sem poalhas a ofuscar
O frenesi do seu curso,
Silente, buscando o mar.
As pessoas vivenciam
Laços de pura afeição.
Não falam a língua dos
anjos,
Mas se comprazem em oração.
A natureza perfeita
Entranha-se no meu peito
E distante de máculas,
exalto,
Meu país de amor perfeito.
Antenor Rosalino