Num repente...
Volúpias de desejos segredados
Tomam conta do meu peito aberto
E no magneto dos teus olhos rútilos,
Roubo um beijo dos teus lábios púrpuros!
Não diga nada, meu amor!
Não digo nada...
Sinta apenas a virilidade dos meus desejos,
Infiltrando-se suavemente em tuas entranhas,
Como um vinho tinto carmim
Desaparecendo na ágape de nossas almas.
As cortinas esvoaçantes
Nas paredes boreais,
Testemunharão o encanto
Das nossas carícias mútuas
Na ternura do teu leito
Eternamente, meu amor!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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