quarta-feira, 3 de abril de 2013

SUSPIRANDO SAUDADES



 
         

Suspiro saudades na noite hibernal,
quando o brado do vento assopra o quintal.

Na gélida noite a alma tece sonhos,
enquanto nos cântaros choram flores tristonhas

Pensares nostálgicos que faz ostentar
Em níveos olhares, doçura invulgar!

Aquietam as falenas os seus vôos mansamente,
no acalanto e no mimo dos ninhos calientes.

No compasso do tempo as estrelas fugazes,
Faíscam seus brilhos enfeitando os luares!

O amor acontece pleno em diademas,
Indiferente às intempéries, perpetuando o tema.

As ondas do vento gélido na madrugada vazia
contrasta com o acolhimento, mudando a geografia.


Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da Internet







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