Suspiro saudades na noite hibernal,
quando o brado do vento assopra o quintal.
Na gélida noite a alma tece sonhos,
enquanto nos cântaros choram flores tristonhas
Pensares nostálgicos que faz ostentar
Em níveos olhares, doçura invulgar!
Aquietam as falenas os seus vôos mansamente,
no acalanto e no mimo dos ninhos calientes.
No compasso do tempo as estrelas fugazes,
Faíscam seus brilhos enfeitando os luares!
O amor acontece pleno em diademas,
Indiferente às intempéries, perpetuando o tema.
As ondas do vento gélido na madrugada vazia
contrasta com o acolhimento, mudando a geografia.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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