quinta-feira, 28 de março de 2019

EMOÇÕES





                                        
                   


           Um clamor se faz no horizonte longínquo.
           Disseminam-se versejos no alvor do veraneio. 
           Distantes de inoportunos estratagemas
           Candelabros de emoções insurgem
           Em faiscantes mimos de silhueta.

           Um transbordar de puras emoções
            Irradia a liberdade dos corpos que flutuam
            Sob o eflúvio de cânticos nas alturas
            Num apogeu glorificado ungido em sonho...
            Hábito de exaltada ternura.

             Num ápice visionário de quimeras,
             Enlaços de abraços no reino de alforria.
             Visões etéreas norteiam destinos
              E, na noite insone a reluzir no neon das ruas,
              Bailam  emoções em eternas fantasias.


            Antenor Rosalino

                                                          




                                   

quinta-feira, 14 de março de 2019

NO AFÃ DO AMOR PERFEITO


                               
                                 

No conhecido mundo de prazeres e conflitos
Diversos são os ângulos a serem repensados
Para que o amor esculpido se refaça,
Distante de ágmas, na amplidão dos luares.

O aprendizado perpétuo na concepção dos humildes
É a bússola que me guia ao ápice do amor perfeito.
Encantadoramente meteórico, um mistério se irradia
Fulgurantes poesias... Sol em tardes de domingo.

Na apreciação de apoteóticos estilos poéticos
Vêm-me à mente devaneios do Parnasianismo antigo
E, em oferenda, com igual louvação na terra trêmula
Estendo os meus braços para fecundos abraços.

Colhendo flores em jardins de encanto da imaginação
Entrego-me ao sopro da brisa e sonho pétalas sem temor
Postergando lágrimas na lividez dos risos de hoje
Suspiro presságios no desabrochar do amor.
                                                          

                                                                          Antenor Rosalino

quinta-feira, 7 de março de 2019

DEVANEIOS POÉTICOS


                                         
           


        Na simplicidade do eterno
        A alma poética passeia alada
        Mas sempre volta esculpida e decantada

        O sonhar quimérico pelo mundo
        Desfralda versos iluminados
        Que se confundem com os candelabros.

         Em divinais parcerias sacramentadas
         Vivenciam passeios fecundos
         Em jardins encantados pela luz do prado.

         Pelas folhas expressas de diários
         Traduzem nostálgicas escritas pretéritas...
         Resgate desenhado de sonhos azulados.

         A quietude desvanecerá o silenciar
         Quando as almas vertidas em pétalas
         Conjugarão felizes o verbo amar.



      Antenor Rosalino