Nos momentos aflitivos,
quando a alma sôfrega
aventa no labirinto dos
pensamentos
as lágrimas de dor,
uma voz se faz ouvir:
é a voz do coração
- refrigério súplice das
profundezas do nosso âmago
-,
que ecoa em transcendente
bênção divina,
insurgindo corolários de um
destino
que induz ao enternecimento
vívido
da ternura de um frouxel de
ninho.
Essa voz, quando ouvida,
transmuda as chagas em
cicatrizes
e o exaspero do pranto e da
saudade
em lágrimas vindouras de
esperança
na inovação da felicidade
esquecida e postergada.
Antenor Rosalino