quinta-feira, 31 de março de 2022

REVISTA BARBANTE

 

                               


      


Acróstico em homenagem à

Revista Barbante nos seus

10 anos de existência em favor

do bem comum e do mais alto

relevo da literatura e da poesia.

 


                         REVISTA  BARBANTE


            R evigora a literatura brasileira

            E  a engrandece,  iluminando nossas almas.

            V em como o nascer de um dia de sol

            I mpregnando-nos de  felicidade em prosas e rimas.

            S imulando sonhos e ilusões guardadas

            T ransporta-nos para o mundo dos astros e da magia.

            A  ssim se configuram os escritos da Revista Barbante.


            B ailam as palavras que reviram o coração e faz

            A noite reluzir no neon das ruas!

            R etrata saudades do que perdemos e ganhamos na vida.

            B usca o suspirar da felicidade eloqüente na

            A ntevisão de um futuro de paz e calmaria, assim como

            N o frescor dos arrebóis, os pássaros deixam se refrescar!

            T endo o ápice da literatura como bússola

            E m noites de plenilúnio a Revista Barbante é taça de luar.

 

                                                       Antenor Rosalino

sexta-feira, 18 de março de 2022

SABER VIVER



Vai morrendo aos poucos quem não voeja

Por horizontes de paz e simplicidade.

Quem não observa o movimento das ruas,

Quem não se dispõe a leituras diversificadas,

Quem não sente prazer ao ouvir uma música,

Quem não encontra graça em si

E não desfruta das coisas que a vida nos oferta.

 

E assim morre lentamente.

O amor próprio desvanece

E se torna escravo das próprias atitudes

Sob luas sombrias....

Postergando o amor que traz brilho aos olhos

Na existência incerta de seguir seus sonhos.

 

Sigamos, portanto, a caminho das tardes

Silenciosas e calmas entre as flores dos cântaros

Deixando para traz a tristeza

Dos caminhos íngremes.

Tudo, então, irá florescer num eldorado

De órbitas em horizontes divinos

De sol e fragrâncias e de ninhos dourados

com imensa ternura e alegria,

Onde os corações esperam acontecer

Os remansos dos milagres primaveris

Quando o vento beija opalas com prazer.

 

                          Antenor Rosalino

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 4 de março de 2022

SOBRE OS POETAS

 

                   

 

  Quem são os estranhos seres?

  Parecem ser enigmas ambulantes. Andam pelas ruas, sobem e descem ladeiras e escadas com olhares perscrutadores, tendo os olhos, quase sempre, voltados para o infinito dos céus, para a amplidão dos luares...

  Afiguram-se como “príncipes das nuvens”, como se possuíssem gigantescas asas, as quais, os impedem de caminhar em igualdade de condições com aqueles que não possuem o privilégio de uma percepção mais aguçada e crística dos mundos material e espiritual.

  Na sua passagem pela vida afora, deixam pegadas de ternura e exemplos perpétuos nas mais profundas fontes e abissos da memória, e vão colhendo, no jardim da existência, flores vívidas ou fenecidas e para cada qual, uma poesia é aventada.

   Sondando os versos, o poeta segue o seu destino de inquietação em busca do perfeccionismo e isso o torna diferenciado e, às vezes, incompreendido, mas, sem dúvida, é um ser que enfeita ou procura enfeitar a vida.  

     Sem os poetas, a humanidade perderia avisão da substância universal em seu fulgor de sublime encantamento.

 

 

                                            Antenor Rosalino