A tarde grafita a luz crepuscular
Sob transparentes penumbras
De rendas e cetins
Em perfeita glória escarlate.
Afugento-me da ventania
E espero o plenilúnio
De noites estreladas
Que revestem sonhos na madrugada.
De repente uma penumbra triste
Chega navegando mansamente
Com esboços de rostos queridos
Na minha solidão doída.
No cinza da grande cidade
A noite reluzente abraça a Terra
Sigo então minha sina
Eu e o luar somente.
Antenor Rosalino
Poeticamente brilhante
ResponderExcluir.
Um voto de fé
Meus agradecimentos, Rikardo.
ExcluirProfunda paz!
Boa tarde. Mais um poema perfeito! Parabéns Poeta!
ResponderExcluir-
A esperança constrói-se devagar...
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Beijos e um excelente dia!
Bom dia, Cidália.
ExcluirMuito lhe agradeço pela apreciação.
Afetuoso abraço.
Perfeição de poema, revestido de sensibilidade e emoção!
ResponderExcluirBeijos fraternos!
É sempre motivo de júbilo saber que nosso trabalho não está sendo em vão, Lúcia. Muito obrigado por proporcionar-me a alegria desta apreciação.
ResponderExcluirTerno abraço e ótimo domingo.
ResponderExcluirBela é a Natureza, como descreve.
Sem dúvida.
Mas depois lá Verão, Outono, Inverno...
A seguir a um problema grave, vem outro.
Como vão viver milhares de famílias, quando passar a epidemia?
O que eu vejo é que as bancas mundiais não abalam e nem um tostão dão, por solidariedade.
O FMI deve estar as esfregar as mãos.
Um forte abraço!
Indubitavelmente sim, Vieira. É por demais preocupante o que o futuro nos reserva após a epidemia, pois nem mesmo na realidade presente está havendo a sensatez e solidariedade devida.
ExcluirAgradeço-lhe pelo gentil comentário e lhe desejo boa semana.
Cordial e fraterno abraço.
Olá Antenor
ResponderExcluirBelo poema, abraços.
Feliz com seu comentário, só tenho a lhe agradecer, Lucinalva.
ResponderExcluirAbraço do Antenor.
Um poema muito bem escrito e bastante erudito, Antenor!
ResponderExcluirO crepúsculo e o luar dominam seu escrito, sua alma, mas as rendas, os cetins de tom e cetim de tom escarlate, fazem criar em você e em nós, leitores, esperança em dias melhores.
Você segue sozinho até um dia, pois o hoje nunca é igual ao amanhã.
Abraços e aguardemos dias muito melhores.
Muito lhe agradeço por seu gentil comentário, Céu. É um valioso incentivo para que eu continue com minhas inventividades poéticas e traz esperanças para melhores dias, em face dessa pandemia que assola e angustia o mundo.
ExcluirGrande e fraterno abraço.
Oi, Antenor!
ExcluirAgradeço muito as palavras gentis no meu blog.
Agora, já aposentado, você se pode dedicar quase que totalmente à escrita e ao lazer, em geral, para que a vida fique ainda mais livre e leve.
A pandemia ha de passar, pois as anteriores não ficaram no mundo para sempre. Temos de ser obedientes, colaborar e nos preservar.
Viu o vídeo que coloquei no meu blog? É de uma famosa novela brasileira, que passou em Portugal. Gostei imenso de a seguir.
Um grande abraço sem vírus.
Olá, Céu!
ExcluirOs agradecimentos são todos meus pela honra e alegria que me proporcionou com a generosidade de seu comentário.
Sim, amiga, sou aposentado, mas, diariamente, no período da tarde, presto serviços como assistente administrativo na Academia Araçatubense de Letras, além de participar de eventos culturais; mesmo assim, é claro, tenho bastante tempo para dedicar-me à escrita, à leitura e ao lazer.
Você é muito sensata nas suas observações sobre a pandemia e a minha concordância é total às suas sábias ponderações.
O vídeo é fantástico e emoldura o seu belíssimo poema.
Distante de vírus, fique com meu abraço de carinho e admiração.
No meu 1º comentário que deixei no seu blog, andei a me repetir e às voltas com o cetim -rs. Não deveria, pois sou Professora de Português de alunos pré-universitários. Minhas desculpas!
ResponderExcluirSeja feliz, apesar dos pesares.
Não há de que se desculpar, amiga. É compreensível.
ExcluirSobretudo, é notória a sua apurada educação, cultura
e sapiência.
Repriso os meus agradecimentos pelo seu honroso
comentário que me deixou muito feliz.
Felicidades a você também e um grande abraço.
Muitas vezes a tarde grafita mesmo em nosso coração...uma espécie de poema...que traz sentimentos alheios. abraços meus.
ResponderExcluirSim, Lia, uma estranha felicidade insurge no crepúsculo vespertino. Acredito que isso ocorra, principalmente,nos corações poéticos.
ExcluirRetribuo o abraço e lhe agradeço pelo lindo comentário.