Os dias correm silentes...
Tão breves são as horas!
O meu coração dolente
Já não pulsa como outrora!
O meu livro sublimado
Num horizonte de sonhos,
Hoje é pranto derramado
No final triste de um conto!
A minha alma está serena.
O meu ser sempre será
Ínfimo, porém, eterno,
Onde o porvir me esperar!
Como as águas de um riacho
A correr por todo o tempo,
O nosso ser verdadeiro
É parte do mesmo tempo!
Embora a vida terrena
Seja uma graça bem vinda,
Não creio ter vindo do nada
E voltarei calmo ao meu ninho
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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