quinta-feira, 18 de abril de 2013

SER



               

   

            Os dias correm silentes...
Tão breves são as horas!
O meu coração dolente
Já não pulsa como outrora!

O meu livro sublimado
Num horizonte de sonhos,
Hoje é pranto derramado
No final triste de um conto!
                                                  
A minha alma está serena.
O meu ser sempre será
Ínfimo, porém, eterno,
Onde o porvir me esperar!

Como as águas de um riacho
A correr por todo o tempo,
O nosso ser verdadeiro
É parte do mesmo tempo!

Embora a vida terrena
Seja uma graça bem vinda,
Não creio ter vindo do nada
E voltarei calmo ao meu ninho



Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da Internet


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