Homenagem aos
imorredouros do
Memorial
Recanto das Letras
POEMA AOS RECANTISTAS
Estamos aqui por um
tempo, nada mais.
Translúcidas imagens
em noites de plenilúnio
Trazem lembranças
imorredouras,
E vastas experiências
levaremos como bagagem
Ouvindo a voz do vento
que acaricia folhagens em
Harmônica sinfonia com
o balé das flores.
As
lágrimas ou sorrisos, pouco importam para o
tempo,
que nos leva mostrando que a poesia
derramada
em versos será perpétua na caminhada
da
vida em seus mistérios e incógnitas.
E, ao olhar o sol com suas centelhas luminosas,
descobrimos
que é sempre além, que habita nosso
sentir
mais profundo tantas vezes delineado em
versos
com tinta pura e tranquila.
Alegremo-nos
no pensar de que um enredo de cores
Extirpará
perpetuamente as lágrimas na virada da
Página,
num suspirar profundo de quem quer voar
Tão
livre como os albatrozes que singram os mares.
Os
poetas e poetisas renascem a cada dia
Nesse
memorial esculpido e decantado que
Pinta
as noites e os dias com aquarelas faiscantes
De
eternas poesias que chegam ao céu num encanto
Como
os rosários tecidos em oração para os filhos.
Antenor
Rosalino