Plácida luz mora em teu ser de rara beleza!
E sua alma traduz sonhos alvissareiros
Que aquece o meu ser súplice que te chama
Em exaltada ternura de alvores e segredos!
A vestimenta de sua grandeza poética e pura,
É arauto de amor e de alegria imaculada!
Lânguida flor rútila e púrpura
Como translúcidas estrelas no céu da madrugada!
Perplexo no encantamento da sua luminescência,
Os meus herméticos segredos se ocultam
Entre pedras e estátuas de indefinições na minha mente.
Nos meus sonhos sôfregos eu te encontro,
Entre raios fulgurantes de esplendores e encantos:
Esfera onde reside o nosso eterno desencontro.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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