Sê modesto!
Não permitas que
a ostentação
Deslustre os teus
feitos;
Deixe que outros
te valorizem
E reconheçam a
tua trajetória terrena.
Sinta, guarde e oculte o teu ímpeto
De sobrepor-se aos teus semelhantes.
Siga as marcas
da humildade dos
Grandes sábios,
os quais, em predestinada
E sublime
missão, fundamentaram suas vidas
No servir,
ostentando apenas o amor
E ocultando a
vaidade banal, pois o mérito
Verdadeiro não
gosta de se mostrar.
Em simetria,
cultive em dimensão irrestrita
O exercício do
perdão. Vê bem, que as flores
Brilham entre
abrolhos como a perdoá-los,
E, indiferente
às intempéries, esplandecem
Ainda mais seu
colorido donaire!
Mesmo
permeando em tempestade de
Ingratidão
perdoa sempre!
Quanto mais tu
perdoares,
Mais te
assemelharás aos Deuses!
Deixe o
perdão e a modéstia guiarem os teus
Atos e, distante
das aflições da alma, sentirás
Mesmo entre
as mágoas e o nada: a fragrância
Das acácias
ludibriando procelas, e teus olhos
Reluzirão
como a ver o fluir de cristais
À flor da
terra!
Antenor Rosalino