Insurgem em novos ares,
Lembranças, construtos, miragens,
De tudo o que conheci.
O olor das flores puras,
As águas cristalinas e, por vezes, impuras
Dos caminhos que percorri.
As canções que esbocei só para mim.
Com pupilas paralisadas
Na ilusão do meu sonhar,
Abrem-se as flores mais belas
Ao luar das madrugadas!
Num tempo de poesia ultrajadas,
Ainda sobejam sonhos delineados
Da minha construção poética,
Em minhas mãos lívidas e marcadas!
Viajo na ilusão de construtos de paz
Por caminhos demarcados pela nostalgia
Que projeta, na timidez do meu riso,
Sopros fecundados com resquíscios de poesia.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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