Sou de ti o seu diário
Onde em noites taciturnas,
Compusestes em silêncio,
Teus segredos e histórias.
Na prata do luar,
No frescor das madrugadas,
Sob estrelas se exaltava
Nossa oculta liberdade!
Nas entrelinhas das páginas
Amareladas pelo tempo,
O nome de alguém junto ao teu
Perpetua pelos ventos!
Retendo acentuações e pingos
Da tua caligrafia,
Absorvo o teu sentir,
Sempre quieto e retilíneo.
Tuas palavras escritas
São registros que ficaram
E o tempo não dissipa
Do compasso da memória!
Ao sentir em tuas vísceras
Estas marcas e registros,
Não hesite, venha a mim...
Serei sempre o teu abrigo.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
Querido, poeta! Quanto lirismo em teus versos! No mais profundo de nossas almas. Diários recebem nossos segredos, que ficam em cativo constante, entre linhas e folhas da solidão...
ResponderExcluirAbraços poéticos!
Os diários são mesmo assim, querida amiga e poetisa, deixam marcas registradas como as próprias lembranças mais caras. Muito grato pela sempre amável presença. Saudações poéticas!
Excluir