O
céu cinéreo e tristonho
Traz resquícios de tristeza
Ao meu coração pranteado
Por mazelas e incertezas
De um futuro de temor
Desprovido de leveza.
Não vejo perspectivas
Apenas o inóspito
Na fluência breve do tempo.
Tudo é vil, Intrépido...
A política é enfadonha
Discursos estrépitos...
O plebeu agonizante
Já não suporta o castigo
E as imposições injustas
Por
desumanos bandidos
Hipócritas e corruptos
De estadistas travestidos.
Que as preces humanitárias
Possam chegar às alturas
Do infinito azul do céu
E se desfaçam clausuras
Pelo poder sempiterno
Das vinhas sem angusturas.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet