Abro rotas e caminho
Lindas rosas amarelas
São os meus lençóis de linho!
Vencendo abissos e mares
Sou como albatroz liberto.
Deslizo sempre em bons ares
Até mesmo nos desertos!
Da roseira nascem espinhos,
Mas nascem flores também.
As pétalas deste ninho
São seivas que me detém.
Ó rosas que me embriagam
Em refrigério latente...
Colho brisas que te afagam
Na liberdade presente.
Doce sândalo que anima
As manhãs dos dias meus
Nada existe que oprima
Estes versos que são teus.
Autoria: Antenor Rosalino
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