Um meteoro cadente
Enfeita o clarão da noite.
As
flores noturnas balançam
Afugentando
os açoites.
Os
corações palpitam alegremente
Vislumbrando
o esplendor
Da lua
afagando a noite
No Natal
do puro amor!
As luzes
insurgem matizes
Enquanto
as almas uníssonas
Recebem
bênçãos divinas
Pela
leda madrugada.
O sol se
faz eclipse
No
espaço sideral
Postergando
o apocalipse
Na
sublime íris do prado.
Antenor Rosalino