quarta-feira, 28 de maio de 2014
CORPOR E ALMA
Na solidão dos meus momentos de quietude em que sou dominado pela mais profunda paz, tive o pensamento voltado para os ideais humanos e a grandiosidade da alma.
É sabido que não somos capazes de evitar as ondas de pensamentos bons ou ruins que invadem a nossa mente a todo instante. Entretanto, temos o poder de não dar guarida aos pensamentos que nos afiguram indesejáveis.
Infalivelmente, o corpo humano não terá saúde plena se a mente estiver doentia, voejando em vales pecaminosos de desespero e dor.
Analogamente, principalmente em nossos dias atuais, temos observado cada vez mais freqüentemente, uma preocupação exacerbada pela conquista de dinheiro e poder, e, na mesma proporção, a um acentuado e degradante descuido para com as coisas espirituais.
O cuidado com o corpo físico é notória nas academias que proliferam sempre mais os centros urbanos.
Evidentemente, fazer exercícios é fundamental para uma vida saudável e melhor ainda é a freqüência nas academias de ginásticas, mas é preciso fazermos com que o desenvolvimento e a saúde corpórea esteja em unicidade com a sublimidade da alma. Assim, estaremos agindo de forma coerente com os ideais sublimes e perfeitos para os quais fomos criados.
É notório também, que, quando agimos em conformidade com esses princípios de unicidade, temos uma sensação de incrível prazer pela leveza da consciência cumprida. E este sentimento é o alicerce mais edificante e puro para que todos os nossos propósitos e projetos de vida possam consolidar-se em sua plenitude pelas vinhas da solidez e da sabedoria.
Voltando ao desejo de bens materiais, façamos justiça com os empresários e latifundiários que visam o crescimento de seus negócios com a finalidade primordial, não de acumular riquezas, mas sim, de valorizar os seus funcionários, gerar empregos e ser útil à população. Estes sim mantêm atitudes abençoadas e elogiáveis, como todas as pessoas que, de uma ou outra forma, são úteis à sociedade e vivem em paz com a consciência.
Por outro lado, são profundamente tristes e condenáveis as atitudes de pessoas inescrupulosas que não hesitam em prejudicar os semelhantes, se isso lhe convier, para atingir os seus propósitos gananciosos de poder, e muitas dessas pessoas já são agraciadas por grandes fortunas, mas não se contentam e dominadas pelo egoísmo, querem sempre mais... Com isso, distanciam-se da força espiritual que caracterizam os grandes nomes da história, a maioria dos artistas, literatos e, de forma peculiar, os poetas, filósofos e santos de todos os tempos.
Convenhamos, sobretudo, que não há felicidade quando o corpo prospera, mas a alma decai.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Homenagem recebida do amigo
Divino Manoel (O poeta sertanejo)
AO POETA ANTENOR ROSALINO
Amigo, como o senhor, quero servir à Poesia,
Por isso, arquiteto, em silêncio, minha teia,
E nela imerso, estranho a tudo que me rodeia.
Minh'alma, como a tua, sonha, cisma, evoca, e cria.
Da letra para a letra, como o senhor, vivo na alegria,
E igual a ti, como o que feliz, o próprio pão semeia:
Teremos, assim, de ventura nossa vida cheia,
Repleta de sentimentos, beleza e harmonia.
Não troquemos, pois, nossa convivência fecunda
Por coisas fúteis, insensíveis, tão profundas
Que são sempre estéreis e enfadonhas. . .
E, em doce enlevo, esqueçamos os vãos rumores;
Jamais olvidemos nossas vozes interiores,
Que fazem realidade todos nossos sonhos!
a) Divino - (O Poeta Sertanejo)
05/05/2014 - 19h05m
Amigo, como o senhor, quero servir à Poesia,
Por isso, arquiteto, em silêncio, minha teia,
E nela imerso, estranho a tudo que me rodeia.
Minh'alma, como a tua, sonha, cisma, evoca, e cria.
Da letra para a letra, como o senhor, vivo na alegria,
E igual a ti, como o que feliz, o próprio pão semeia:
Teremos, assim, de ventura nossa vida cheia,
Repleta de sentimentos, beleza e harmonia.
Não troquemos, pois, nossa convivência fecunda
Por coisas fúteis, insensíveis, tão profundas
Que são sempre estéreis e enfadonhas. . .
E, em doce enlevo, esqueçamos os vãos rumores;
Jamais olvidemos nossas vozes interiores,
Que fazem realidade todos nossos sonhos!
a) Divino - (O Poeta Sertanejo)
05/05/2014 - 19h05m
Retribuição ao amigo
Divino Manoel
Comovido, agradeço ao nobre poeta e amigo,
Delineando em versos advindos do mais profundo
Do meu âmago, a generosidade de tua homenagem, a qual,
Retrata esta amizade que me honra de forma sem igual.
Regozijo-me com a alegria do teu poetar de candura,
Advinda das profundezas de tua alma pura
Que recria, a cada dia, versos eternos, dissipando angusturas
De realidades sombrias e taciturnas!
Na íris do infindável mundo onde a poesia faz ninho
A tua lira se avulta como gorjeio de passarinhos
E alcança as estrelas com luminosidade e fulgor!
O indizível magnetismo crepuscular
Sob a amplidão do misterioso mar a vicejar
Reflete o fluir da tua poética neste céu de esplendor.
Antenor Rosalino
terça-feira, 13 de maio de 2014
O SER NO MUNDO
As
catástrofes cada vez mais crescentes que assolam a humanidade tornam ainda mais
acirrados os pensamentos de muitos, sobre a existência de Deus. Os terremotos,
tsunamis, a violência em todos os sentidos estarrecem os quatro cantos do
mundo. Para os descrentes, uma pergunta é aventada: onde estará Deus nestas
horas? A resposta é óbvia: fomos criados com livre arbítrio e por isso, podemos
quase tudo. Temos o poder inclusive, de prevenir muitas tragédias naturais.
Penso que, com o passar do tempo, o homem saberá livrar-se com bem mais
precisão de tais tragédias, por meio de mecanismos bem mais sofisticados.
Assim, podemos deduzir que, não fossem os
sofrimentos, não haveria razão para evoluirmos. É evidente que, se não
possuíssemos livre arbítrio, não poderíamos empreender fantásticas missões,
fazer descobertas científico-tecnológicas das mais fascinantes e criar inventos
extremamente admiráveis como o avião e, mais recentemente, a Internet que,
indubitavelmente, faz com que vislumbremos maravilhados, um universo de
conhecimentos, além de proporcionar perfeita interação entre pessoas de todo o
mundo.
Estamos sim, sujeitos às intempéries da
natureza, mas podemos minimizá-las, procurando preservar o meio ambiente. É
sabido que, em tempos idos, o homem convivia bem mais com a natureza e esta,
como sempre, a desafiava. Mesmo assim, ela parecia escutar-lhe e também lhe
falava ao coração. Pouco a pouco, o homem foi distanciando deste convívio
talvez pelo desenfreado desejo de progresso cada vez mais crescente, ou por sua
própria natureza. E hoje, em muitos casos, curiosamente é vitimado por sua
própria insensatez. Faz maviosas descobertas e as utiliza tanto para o bem como
para o mal. Por exemplo: cria a bomba atômica, mas ceifa a vida dos semelhantes
e, insano, transforma edificações centenárias em destroços, num cenário
desolador. Descobre procedimentos para o seguro tratamento da água que consome,
mas polui com as próprias mãos, caudalosos rios serenos...
Assim, a vida segue de forma ininterrupta,
construindo alegrias e tristezas piramidais e estamos sujeitos a estas
transmudações porque fazemos parte do seu domínio, mas, urge uma reflexão bem
mais profunda, para que não fiquemos cada vez mais só no mundo.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
sábado, 3 de maio de 2014
MAGIA
A essência que se faz em mim
Irradia os meus sentimentos
Como névoas do passado
Em faiscantes luminosidades,
Num oásis arvense e de esplendor!
A minha crença num sol diáfano
Iluminando e trazendo a paz desejada
A todos os corações
Faz com que o meu ser se revigore
Por uma luz incandescente e feliz.
As minhas letras pensantes
Insurgem sempre mais
Das lembranças rebuscadas.
E meu coração em prece capta o magneto
universal
Em todas as direções.
O meu olhar esmaecido em sonhos
Vê, apenas, partículas divinas
Em cada planta ou flor!
E cada detalhe pulsante da vida
Transmuta o meu sentir em lira de amor sem
fim.
Autoria: Antenor Rosalino
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