Relembro a bela menina
Da minha infância fugaz,
Com expressão de ternura
Recusando o meu flertar.
Como uma estrela cadente
Dissipando-se no ar...
E meus rabiscos no chão
Que a chuva veio apagar!
As minhas bolinhas de gude
De toque em toque perdiam-se...
Mas a bolinha amêndoa, porém,
Ocultei dos toques rudes,
Pois nela eu via cintilar
O seu castanho e meigo olhar.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
linda poesia, retrata bem a alegria, a magia, pureza da infância
ResponderExcluirObrigdo pela amabilidade do comentário, Sylvia. Grande abraço.
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