De amor perfeito à poesia da vida
E trazer no mais íntimo do meu ser
A esperança de ver brilhar
A mais pura alegria em ternuras de sorrisos
Sob paz de sinfonias e poemas encantados
No alvor de cada dia!
Quero ver a brisa mansa divagante
Aliciar as marés, as pétalas nas relvas,
O esplendor lunar que adoça a alma.
E afugentar obscuras existências
Resumidas em histórias em que o pranto
Ofusca o luar e murcha as flores nos cântaros.
Que a humanidade possa partilhar os víveres
E contentar-se com a graça do viver
Deslumbrando-se num mundo solidário e de paz
Sob um céu azul em áureos pensares,
Ludibriando as tristezas no afã de voos altaneiros
Em transcendente odisseia
Para um viver sempre belo.
Antenor Rosalino