As cicatrizes do amargor
Refletidas em teu sorriso,
Trouxe um misto de melancolia
E mágoa ao meu olhar.
Sinto que o tempo passado
De quimeras represadas,
Nunca fora superado...
Como uma noite sem prado,
Permea entre nós um vácuo
E abissais cálidos de lágrimas!
Seguimos na angustura
- caminhando lado a lado -,
Carregando entre suspiros,
As quimeras maculadas!
Trago,porém a ternura,
Nas marcas da longa espera,
Em esperança de um dia
Ver brotar nas cicatrizes:
As raízes suprimidas
Do meu amor refletido
Nas minhas palavras perdidas.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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