Analiso as nuanças passageiras e transitórias
Que o acúmulo do dinheiro traz:
Palácios, carros luxuosos, terras em profusão,
Prazeres transitórios e amores assaz.
Embriagadora e alucinante tentação
Que, muitas vezes, inversamente,
Não traz a plenitude dos desejos
Mas, simplesmente, a infelicidade, somente.
A dialética da virtude mostra que o regozijo
E as graças maiores, não são feitas de honrarias e glórias,
Mas sim, do viver com sensatez e gratidão
Pelas pequenas coisas da vida.
Lapidando virtudes e construindo sempre,
É o que contaremos quando nos faltar saúde
E o cerco se fechar para os nossos olhos cegos,
Perdidos na melancolia da saudade que ficou.
O privilégio do dinheiro deveria ser
A fonte maior da solidariedade,
E não, um culto permanente à ociosidade e à miséria,
Prenunciando um fim como um terremoto em brusca escala.
Autoria: Antenor Rosalino
Imgem da Internet
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