terça-feira, 30 de abril de 2013
O AMOR NO SOCIAL
Contemplando por um momento o trânsito dos veículos e os apressados passos das pessoas em seu cotidiano, tornaram-se evidente para mim, os mistérios que os envolvem.
Os transeuntes se diversificam profundamente em suas peculiaridades e isso notadamente é refletido em seus semblantes.
Alguns trazem perfis de alegria apesar das atribulações de praxe; outros, uma sombra de tristeza no olhar, representando vivências de soturnas realidades.
Muitas são as aparências que podem, por exemplo, refletir ainda, preocupações, ternura ou ódio. De um modo geral, todos nós nos sentimos sintonizados com o mundo da fraternidade e da paz, porém, em contrapartida, a discórdia sempre permea a sociedade, maculando ideais elevados e promovendo até mesmo guerras entre nações.
Toda sorte de infortúnios como a fome, a corrupção, a miséria e a violência em todos os sentidos faz parte do social e contrasta com os objetivos altruísticos e sublimes daqueles que lutam para integrar na sociedade os desprotegidos pela sorte, os desamparados, nos meios dos quais, muitos são os desnutridos e injustiçados.
Profundos sentimentos universais retratam conflitos vivenciados por todas as classes sociais, sob diversos aspectos, porém, mesmo em face a desatinos e relacionamentos conflitantes, a esperança não fenece, pois o amor sempre fulgura esculpido e decantado, como o tema social mais polido e desejado e desponta nas mais diversas circunstâncias com seu lastro infalível, sobrepondo-se, cedo ou tarde, sobre os artifícios do mal, deixando marcas como rastilhos de belas flores, cujos laivos inesquecíveis traz a certeza inquestionável e absoluta de que somente a essência desse amor ansiosamente esperado e cantado em prosa e verso é capaz de fazer com que renasça das situações mais adversas, injustas e contraditórias, as soluções precisas e fraternas para a continuidade do rito harmonioso da vida e de felicidades perdidas.
Os desequilíbrios que trazem diferenças abismais entre as classes sociais são como um tempo infinito, um período de tempo esquecido num continente perdido, destruído principalmente pela fúria incontida do egoísmo e da ganância desenfreada por poderes que levam, sobretudo, a atos extremamente condenáveis e pecaminosos, os quais degradam a convivência solidária dos parâmetros normais de sociabilidade.
Oxalá, com atitudes acertadas, corretas e com humildade de sentimentos, o amor possa insurgir flamejante e definitivo como um milagre de Deus e concretizar as perspectivas igualitárias no bojo não mais sofrido do proletariado, numa sociedade constituída de valores morais, ética e sonhos iguais.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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