Nas longas
horas tardias eu a procuro
Mas ela é
sempre misteriosa e fugidia.
Desejo tanto a
sua presença, mas, para
A minha
tristeza, são longas as suas ausências.
O meu ser se
esmaece na solidão que se faz
A cada momento
que me aflige
Na busca
incontida pelo bálsamo
De suas gotas
de cristal!
Eu te amo,
nuvem branca dispersa ao léu...
Venha banhar a
terra em plenitude
Para que as
sépalas nos cântaros
Floresçam
viçosas e belas inundando o mundo
Num esplendor
de estesia
Como as
cachoeiras em escarcéus.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet