No silêncio dos meus dias iguais,
O tempo veloz, sorrateiro,
Consome em breve insuflar
Os meus construtos mortais!
Nas lições – didática da vida -,
Inspiro a brisa e me enlevo
Para construir em outro prisma,
Castelos de sonhos eternos!
Suspiro entre folhas e pétalas
Em abandono caídas,
Buscando horizontes fecundos
De amores redivivos.
A paz transcende e floresce
Na minha alma súplice, em prece
Enquanto soam trombetas
Dos anjos num céu de festa!
Ah! Quem me dera a divícia
De perpetuar as quimeras
E ausentar deste mundo,
Perfídias que as dores vicejam.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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