Comumente, em
vista da crescente falta de maior solidariedade, respeito humano e do
significativo aumento da violência em todos os sentidos, ouvimos com frequência
a verdade insofismável de que a educação está deturpada e que esta vem do
berço, da maneira pela qual somos criados, pelos exemplos que nos são
transmitidos desde a mais tenra idade, e que esta educação é também oriunda, em
parte, do que aprendemos nas escolas.
O motivo desta deteriorização de valores é,
portanto, conhecida, mas não ouvimos propostas claras para a solução deste tão
preocupante estado de coisas.
É fácil
deduzir que, se o que aprendemos através dos livros e dos ensinamentos dos
nossos mestres lapidam e emolduram a nossa educação, que tal a introdução, nas escolas de ensino
fundamental, de ensinamentos de boa conduta e da premente necessidade do
cumprimento de preceitos morais, no afã de transmitir aos alunos um complemento
bem mais abrangente à enfraquecida educação recebida atualmente na maioria dos
lares?
Em
princípio, os professores teriam reuniões periódicas com pessoas instruídas e
de educação apurada, que poderiam ser contratadas ou convidadas como
voluntárias para discorrerem sobre os assuntos em referência e, por fim,
elaborarem, conjuntamente com os professores, métodos educativos de boas
maneiras que possam ser levados aos alunos com a devida acuidade de uma
linguagem clara, simples e de fácil compreensão.
Obviamente,
não é esse o papel fundamental da escola pública e de nenhuma outra instituição
de ensino, mas, em face da assustadora realidade presente, em que a grande maioria das nossas
crianças e jovens vêm distanciando-se sempre mais das obrigações de
respeitabilidade que deveriam nortear as suas vidas, algo precisa ser feito
para que as perspectivas futuras do país sejam revestidas de melhoras reais, e
que essas melhorias de valores humanitários possam ser consideradas e
aguardadas pelos menos a médio prazo.
Há outro
fator preponderante para o maior leque de conhecimentos dos alunos: é a
necessidade da preocupação e vigilância sempre constante do Ministério da
Educação, no sentido de aprimorar, modernizar e tornar cada vez mais
compreensível e qualitativa a didática, a arte de ensinar por parte dos
professores, os quais, por todo esse contexto, merecem mais do que nunca, o
nosso maior respeito, estima e ser valorizados devidamente, em corolário, por
suas tão meritórias e abnegadas funções.
Autoria: Antenor Rosalino
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