Um pingo da minha lágrima,
Com laivos de poesia,
Escorre silenciosa
Permeando a ventania.
Celebrando datas mortais
Amargo horas tempestuosas
Em venturas que se ofuscam
Nos ventos contraditórios.
Procuro imagens sacrossantas
Que possam tocar minha alma
Entre silêncios e sons
Nas lacunas da solidão.
À espera de novo sentir
Vejo espelhos d’água
Que em marés desfilam átimos
Do meu mundo de ilusão.