
No ápice mavioso do amor,
Quando a natureza sorria
No refrigério da alma,
A amargura do teu silêncio
Misterioso e triste,
Repentinamente dilacerou
O mimo da nossa esperança vívida.
Ainda repousa serpeante
O ópio do teu beijo sedutor
Nos meus lábios e nas lembranças
Das nossas juras de amor!
Nas minhas noites de insônia
Perdido em melancolia,
Não mais seduzem as estrelas
No esplendor do plenilúnio!
O meu lenitivo derradeiro
São os versos que escrevo:
Em cada verso um suspiro!
Em cada frase uma dor.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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