Oh! Anjo de luz,
Na cândida alquimia dos seus mistérios,
Lampejos do teu esplendor
Floresce nas campinas!
Tudo silencia traduzindo poesia
Quando o apolíneo brilho
Da sua cândida magia
Saúda a brisa festiva!
No delírio dos meus sonhos
Descortina-se em doce prisma,
O pulsar ritmado em novo alento,
Destas horas tranqüilas, serenas...
Um bálsamo embriagador se apodera.
Envolve os corpos inermes...
Canções de ninar vêm agora
Em arco-íris que acena
E cândidas almas embalam!
As estrelas emolduram
O encantamento do prado
Rutilando em camarinhas
O encanto destas horas!
Ressoa então no poente,
Na cidade, no sertão
E em campos férteis e áridos,
O doce insuflar das harpas
Na lira dos campanários!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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