Abrem-se as janelas da inspiração
Quando contemplo enternecido,
Desprendido de desumano cansaço,
Os benefícios das mãos súplices,
No manuseio desde a aurora,
Até o eflúvio da leda madrugada!
Mãos que traçam destinos...
Sintonizam em toques,
O sentimento mais profundo do ser com o mundo,
E faz a alma sentir-se agraciada e plena
Tecendo magias em movimentos contínuos,
Rasgando intempéries e ventanias!
No afago das mãos em doces carícias,
Todo o sentir de um frouxel de ninho!
No entrelaço com outras mãos:
O fraternal amparo que o acolhimento traz...
Mãos que até mesmos em campos de guerras,
Buscam em levante o cálice da paz!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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