QUANDO O SOL SE VAI...
O sol debruça-se no poente...
Abranda-se a luminosidade
Dos seus raios coloridos,
Deixando na Terra, angústia sepulcral,
Na qual, cada momento incrusta na
alma,
Sombras de tristeza
No silêncio que atemoriza e domina
Olhares profundos, serenos...
Um vento frio repentino
Entristece o viço das flores
E afugenta o balançar da brisa,
Enquanto o tenebroso invólucro
De sorrateira e impiedosa solidão,
Dissemina lágrimas silenciosas
Como a enunciar o prelúdio
Da ruptura do mundo!
As paisagens são ofuscadas
Pelos lírios derramados
Num dossel flutuante
Sobre sombras que esperam
O abraço da noite
Que se avizinha esplendente,
Vislumbrando esperanças redivivas,
Até a aurora vindoura
De um novo sol de alegrias!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
Nenhum comentário:
Postar um comentário