Nas selvas de granito.
Abraça os corpos transeuntes,
Apressados, em busca do nada!
Cada qual com seus motivos,
Segue na angustura a jornada
Cercados por tanta gente
De solidão represada!
Os magistrais edifícios
E edificações colossais,
Permeam as frias calçadas,
Por pisares, desgastadas...
Ao final do entardecer,
Já mais brandos os agitos,
Um sol diáfano flutua
Como uma brisa suave
Num lago níveo, sereno...
E os calçadões coloridos
Ostentando um cálido enternecer,
Despedem-se dos alaridos
Sob o véu que cobre a Terra
Na prece do anoitecer!
Autoria: Antenor Rosalino
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