Que se enuncia,
Os olhares atônitos iluminam-se,
Divisando os feixes multicores
Da alquimia do palco,
Num arroubo de cândida magia!
A alegria reinante confunde-se
Com a harmonia angelical
De suave melodia,
Como um enlevo da alm
Aos píncaros celestiais!
Seu nome é ovacionado festivamente,
Em uníssono com a voz eletrizante do astro
Até à sua apresentação final,
Quando o aceno derradeiro
Arrefece corações!
Absorta na ensurdecedora euforia,
Aos poucos perde o glamour
Quando a ribalta oscila as luzes,
Prenunciando em pranto oculto
Que o show já terminou.
Autoria: Antenor Rosalino
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