Não são tristes, nem alegres.
Choram e riem ao mesmo tempo.
Quem são os estranhos seres?
São enigmas ambulantes.
Fingem sentir em seu imo:
Profunda dor na própria dor,
E sincrônica euforia
Em sua própria alegria.
Maravilhados com as formas
Do ideal e do ilusório,
Seus pensamentos se perdem
Na imensidão dos seus sonhos!
Felizes ou tristonhos,
Fazem da realidade
Um supra-mundo perfeito
Só d’amores..., sem maldade.
Vêem na natureza a razão
Para transmutar os seus versos
Eloqüentes, vindos d’alma,
Em fervorosa oração.
Autoria: Antenor Rosalino
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