Os teus olhos já não brilham,
Não mais faíscam em mim.
Nem parece que os meus olhos
Viviam presos em ti.
Os teus lábios de tão púrpuros,
Deixavam laivos em mim.
Hoje não ouço vocábulos
Desses lábios que senti.
Já não sinto o teu perfume
De olores de carmim...
Nada se compara às flores
Que permeam sobre mim!
Só não entendo por que,
Sempre que eu falo assim,
Um pranto de dor vagueia,
Vertendo lágrimas em mim.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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