segunda-feira, 11 de março de 2013

LÁGRIMAS DE SAUDADE



                    
                                    

Quando a solidão faz morada na alma,
Os jardins de encanto se desfazem!
Os passarinhos tristonhos
Arrefecem acrobacias
Tomando rumos silenciosos e mudos...

Os pensamentos sem rumos
Vislumbram luares santificados
De amores que ficaram
Nas lembranças rebuscadas
Dos delírios do passado!

Em pingos fugazes de conta-gotas,
Caem dos olhos lágrimas de saudade!
Silenciam-se as palavras
E a inspiração martirizada, se alastra...

As esperanças desalinham-se
Deixando lembranças níveas
De uma tarde que morre
Fragmentando agonias!


  Autoria: Antenor Rosalino








 

6 comentários:

  1. Linda poesia! Sensível. A solidão é uma dor sem fim...

    Um silêncio na alma.

    Abraços.

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    1. Sem dúvida, Simone, quando a solidão faz morada na alma a dor parece interminável.Obrigado pelo gentil comentário. Um erno abraço!

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  2. Respostas
    1. Toca-me intensamente a sua consideração, Luciene. Obrigado, amiga.

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  3. que beleza! sensibilidade à flor da pele!

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    1. Só tenho a lhe agradecer, Lázara. Fico muito feliz com a sua presença aqui. Um terno abraço!

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