Quando a solidão faz morada na alma,
Os jardins de encanto se desfazem!
Os passarinhos tristonhos
Arrefecem acrobacias
Tomando rumos silenciosos e mudos...
Os pensamentos sem rumos
Vislumbram luares santificados
De amores que ficaram
Nas lembranças rebuscadas
Dos delírios do passado!
Em pingos fugazes de conta-gotas,
Caem dos olhos lágrimas de saudade!
Silenciam-se as palavras
E a inspiração martirizada, se alastra...
As esperanças desalinham-se
Deixando lembranças níveas
De uma tarde que morre
Fragmentando agonias!
Autoria: Antenor Rosalino
Linda poesia! Sensível. A solidão é uma dor sem fim...
ResponderExcluirUm silêncio na alma.
Abraços.
Sem dúvida, Simone, quando a solidão faz morada na alma a dor parece interminável.Obrigado pelo gentil comentário. Um erno abraço!
ExcluirIntensamente belo!
ResponderExcluirToca-me intensamente a sua consideração, Luciene. Obrigado, amiga.
Excluirque beleza! sensibilidade à flor da pele!
ResponderExcluirSó tenho a lhe agradecer, Lázara. Fico muito feliz com a sua presença aqui. Um terno abraço!
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