Palavras ao vento.
Murmúrios sentidos...
Sonhos desfeitos.
Vagos sorrisos!
Esboços tristonhos
Na face sem brilho.
Feridas abertas
Saltando aos olhos
Nos passos incertos!
Voz embargada...
Monossílabas lentas...
Esperança ultrajada!
Inocência perdida
Por ações combalidas
Nas esquinas da vida!
Perdidos amores...
Afetos ausentes
Num mundo sem flores!
Natureza sem graça...
Ostracismo latente...
Ninho de lágrimas!
Consumada essa lida,
A solidão entra em cena
No crepúsculo da vida!
Reverta então o destino:
Sacuda a neve do pólo...
Esqueça sonhos perdidos!
Veja o exemplo que ecoa:
Ressurgindo ilesa das cinzas
A fênix liberta voa...
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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