Quando a cândida magia
De brilhantes arrebóis
Banha a terra de ternura,
Sinto o mundo acalentar
Transcendentes bênçãos divinais!
Com o coração em prece,
Absorto na íris de um realengo,
Contemplo o céu em festa
Refletido no sol poente,
O meu ser esmaecido
Capta em radiograma a alquimia
Do vento brando que passa
Disseminando alegrias!
Até que a noite feliz,
Ostentando o seu fascínio,
Surge lúdica, suave e lene,
Coroando o dia findo
Em carrosséis de diademas.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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