Quero falar contigo, minha vida!
Ouça a minha voz aprisionada
E meus sussurros ao vento,
Brotando da minha alma em lágrimas!
Nesta tarde amena de sol,
Peço-te com humildade loquaz,
Teu perdão para os meus atos,
Por tantas vezes infaustos!
Exalto teu mágno enigma
Forjando o universo insuflar...
Em compasso de doce lira,
Num primoroso pulsar!
Agradeço-te ditosa vida,
O teu engaste em minha lida:
Nos bons momentos vividos
E nas amargas horas doídas!
Não podendo deter-me
Na eternidade terrestre,
Um dia, talvez de repente...
Separar-nos-emos para sempre.
Neste dia fatídico quero estar
Na areia deserta, de braços abertos ao mar,
Para dar-te em garbo angelical,
O meu perpétuo adeus final!
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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