Além do horizonte
E da face sombria do mundo,
Edifiquei na minha mente
A mansão do meu silêncio:
Um santuário, alicerçado com pérolas de paz,
Do outro lado da vida!
Em harmonia com a natureza,
Distante da fragilidade dos castelos de areias
E da ilusão terrena,
O meu construto difere,
Com perpétua solidez divina!
Na magia da distância, afugento-me assim,
Da transitória vestimenta de autoridade
Dos seres que, por nada, digladiam-se...
E no meu recato, liberto da Terra
Tristonha e poluída,
Contemplo chuvas de prata
Com laivos de poesia.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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