Na imensidão profícua do reino animal,
Surge o cão,
Predestinado a acompanhar seu dono
Com exemplar fidelidade,
Tanto nas alegrias
E momentos inesquecíveis,
Como no enfrentamento da dor
Em lôbregas jornadas!
Amabilíssima criatura!
Preciosa dádiva do cotidiano humano!
Obsequiador,
Alegremente afugenta
A tristeza do lar com graça, peraltices
E ostensivo brilho no olhar!
Não hesita o sacrifício da própria vida
Para defender seu dono
De inimigos imprevisíveis.
E, se o amigo perece,
A dor o sufoca..., e morre também,
Na angústia incontida
Da ausência nefasta.
Autoria: Antenor Rosalino
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