sábado, 23 de fevereiro de 2013
ANJO SEM ASAS
No martírio dos seus dias
De solidão e holocaustos:
Pupilas paralisadas...
Sonhos tristes na madrugada!
Coração liberto nas esquinas
Tem a rua por morada.
Vento frio seu sono embala
Entre alaridos desenfreados!
Papelão por cama na calçada...
Suplica migalhas...
Lágrimas nos olhos,
Por muitos, ignoradas.
Morre o triste a cada sol,
Para viver as sombras serenas,
Do céu que eternamente,
Será a sua morada.
Oh! Anjo sem asas!...
Autoria: Antenor Rosalino e Maria Cristina Bonetti
Imagem da Internet
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