Imensidão verdejante,
submersa em plácidas e misteriosas ondas!
Ondas, por vezes, inquietas, sufocantes,
a denotar em bravís e imprevisíveis impulsos
o seu belo e exuberante escaldar de espumas prateadas.
Ah! Verdes mares...
Águas verdejantes, lacrimejantes!
Eterna inspiração da suprema sensibilidade poética
de corações apaixonados
pela magia indecifrável de sua beleza
natural, agreste!
Eterno encanto de viajores e navegantes
de rumos certos e incertos.
Caminho de navegações profícuas,
de cálida serenidade e macio langor;
dos naufrágios e sofreguidão infinda,
a acorrentar dilemas de tantas vidas
que se foram para o eterno,
deixando tantas outras vidas
estarrecidas, melancólicas, feridas...
Entre tormentos e encantos,
eterniza-se o mar, ora calmo, ora bravio...
Seu rumo abrangente, seus animais enraizados,
de espécies tão diversificadas
e suas intempéries e marés borbulhentas:
a todos atrai para esse bélico,
de tantos mistérios e encantamentos!
Autoria de Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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