terça-feira, 15 de janeiro de 2013

LÁGRIMAS


                               
                                                   


Tanto pranto a formar pequenas pétalas,
A correr em faces maculadas, dóceis, angelicais...
Como uma lança ferindo corações
Que padecem e suplicam em seus ais!

Desatinos, incompreensões, amarguras...
Vidas vazias, mas cheias de ternura
Tantos motivos levando ao desconsolo
Mas tantas razões para a esperança vindoura.

Lágrimas ardentes que fluem e deslizam.
Sufocam e caem deixando rastros hostis,
Como a brincar com tão puros sentimentos,
De sensibilidades puras e infantis.

Oh! Murmúrios cálidos que sufocam...
Quietude ímpar de aflição!
Gotas que externam a explosão interna
A lembrar passiva: os deslizes, a dor, a ilusão...

Entre suspiros sentidos
Vagueiam confusos pensamentos a torturar:
Arrependimentos, desejos, sonhos desfeitos...
Se fazem presentes em cada terno olhar!.

Olhares a reluzirem como as próprias lágrimas,
A suplicar o que só a esperança traz;. O amanhã será novo dia:
Que todo pranto se reverta em paz!



Autoria: Antenor Rosalino


Imagem da Internet

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