quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O Arco-Íris


                                                      

Descortina-se  o arco-íris!
Dissipam-se as ágmas.
No  esplendor dos matizes,
Murcham-se as lágrimas!

Arco-celeste, arco da aliança!
É também  arco da chuva...
Reluzente   esperança
Das alcovas  da turba.

Emanando suas cores
Em cenários diversivos,
Reacendem-se os fulgores
Há tanto, empedernidos.

Abrem-se os sorrisos!
Esvoaça-se a passarada...
Aguçando-se os viços
Da cidade engalanada!

A paz assim tão presente
Na calmaria do dia,
Devolve a lira plangente
À inflexão que enuncia.

Quando nesses momentos
O mundo sorri feliz,
Unem-se os pensamentos
Do modo que eu sempre quis!

Nesse dia ganho um sonho...
Esqueço a sorte perdida.
Não há suspiro enfadonho.
Respiro a paz mais querida!

As borboletas ao vento
Ganham cores de opalas,
Enquanto nesse acalento
Nas gólgotas a dor se cala!




Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da Internet


Nenhum comentário:

Postar um comentário