Na colina verdejante
No seio do sertão,
Em meio a rochas íngremes
Nasce o ribeirão!
Abrindo suas vertentes
Desce mansamente,
Enfeitando as ribanceiras
Alegrando a solidão!
Suas águas diamantinas
Beijam o solo no caminho,
Cumprindo sua jornada
Entre atalhos e espinhos.
Não se opõe às intempéries
Nem tampouco às angusturas,
Segue altiva o seu percurso
Num exemplo de candura!
O sol abraça o seu seio
Que reluz fosforescente!
Espelhando as matizes
Do seu curso permanente.
No final dessa jornada
O rio acolhe o seu encanto
Retirando-lhe os espinhos...
Eternizando em saudades
Seu misterioso destino.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
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