Vê?
É vil.
Camufla piedade
aos mais necessitados.
Chovem promessas...
Estratagemas loquazes!
Enigmas de toda sorte,
arautos de sua luz.
Girândolas, afinal, enunciam:
fôra eleito!
Cobranças logo virão,
mas serão nuvens passageiras...
Esquece as distantes plagas,
onde tanto estendera as mãos.
Só resta à inocente plebe,
dar adeus às ilusões!...
Autoria: Antenor Rosalino
Imgem da Internet
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É amigo... um poema realista. Enfim... tanto quanto a poesias, as promessas também não morrem, por isso permanecem vivas as ilusões que, quando amadurecidas, transformam-se em esperanças, inclusive as de mudanças!
ResponderExcluirObrigado pelo inteligente e esclarecedor comentário,Rita. Que a cada desilusão possamos encontrar uma força a mais para acreditar no porvir, apesar das tristes perspectivas atuais.
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