segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

DEMAGOGIA


 

 


Vê?
É vil.
Camufla piedade
aos mais necessitados.

Chovem promessas...
Estratagemas loquazes!
Enigmas de toda sorte,
arautos de sua luz.

Girândolas, afinal, enunciam:
fôra eleito!
Cobranças logo virão,
mas serão nuvens passageiras...

Esquece as distantes plagas,
onde tanto estendera as mãos.
Só resta à inocente plebe,
dar adeus às ilusões!...



Autoria: Antenor Rosalino

Imgem da Internet



2 comentários:

  1. É amigo... um poema realista. Enfim... tanto quanto a poesias, as promessas também não morrem, por isso permanecem vivas as ilusões que, quando amadurecidas, transformam-se em esperanças, inclusive as de mudanças!

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    1. Obrigado pelo inteligente e esclarecedor comentário,Rita. Que a cada desilusão possamos encontrar uma força a mais para acreditar no porvir, apesar das tristes perspectivas atuais.

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